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Como os elefantes detestam couves e outras lições para integrar conservação e desenvolvimento

Blog
January 13, 2017
Image
SarahWyatt_blogger_GEF.jpg
Sarah Wyatt
Senior Biodiversity Specialist, GEF
Elephant in Gorongosa National Park. Photo: Sarah Wyatt/GEF.
Elephant in Gorongosa National Park. Photo: Sarah Wyatt/GEF.

Quando tento explicar a importância do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF) na protecção da biodiversidade, falo de dois dados fundamentais.

O primeiro é a distribuição desigual da biodiversidade no nosso planeta e, o segundo, a maioria dos lugares com maior biodiversidade está situada onde a população não possui recursos para arcar com a conservação. Por exemplo, existem 454 espécies de aves somente no Parque Nacional da Gorongosa (uma área um pouco maior do que a do estado de Rhode Island nos EUA e um pouco menor que Delaware) enquanto o número total em toda América do Norte (EUA e Canadá) são 914. Poderia apresentar mais destes factos, mas prefiro contar uma história.

O Parque Nacional da Gorongosa em Moçambique é beneficiário de um projecto do GEF e faz parte do nosso novo programa para combater o Comércio Internacional de Animais Silvestres. Eu tive a sorte de poder visitar o Parque Nacional da Gorongosa recentemente e ver com meus próprios olhos a história fascinante da sua recuperação.

Moçambique é classificado como um País Menos Desenvolvido (PMD), o que significa que está entre os países mais pobres do mundo. A região onde fica o Gorongosa tem sofrido especialmente pois centralizou o conflito civil que tem ocorrido por décadas. Até recentemente era somente recomendado viajar pela rodovia principal com escolta do exército. Para os poucos trabalhos formais que existem, o salário mensal padrão varia em torno de 50 a 100 dólares americanos. Muitas pessoas, especialmente mulheres, sobrevivem do cultivo de milho, agricultura básica do país.

Durante nossa viagem em direção às comunidades que rodeiam o parque, conhecemos uma senhora interessante, Mãe Bendita. A sua comunidade recebe apoio de um projecto da cooperação americana (USAID) que ajuda agricultores a adoptar práticas mais produtivas. A senhora Bendita – uma agricultora exemplar do projecto – ensina outros agricultores a plantar uma mistura de cultivos como tomate, pimentão e cenoura, que não apenas têm valor maior e são mais nutritivos que o milho, mas também reduzem o risco de perder toda a sua colheita por eventos climáticos extremos. A nossa anfitriã também nos apresentou a seus ajudantes – adolescentes locais – que ela contrata quando tem demasiado trabalho, algo que ela nunca poderia fazer antes.

Agora se pode perguntar onde o GEF entra nesta história. Certas noites, os elefantes atravessam o rio que marca o limite do PN da Gorongosa rumo à outra margem. Os elefantes comem os cultivos dos agricultores, prejudicando o sustento das famílias. Os elefantes não colhem cuidadosamente uma ou duas espigas de milho, eles destroem toda a planta. Por isso, às vezes as pessoas se machucam – um fiscal do Parque (guarda florestal) chegou a ser morto por um elefante enquanto tentava afastá-lo de volta ao parque para proteger os cultivos, as casas e as pessoas da comunidade. Em outros lugares, os elefantes assustados e irritados já chegaram a matar pessoas das comunidades que tentavam simplesmente proteger o seus cultivos. Esta situação tem gerado um conflito entre os elefantes do parque e as comunidades vizinhas.

Ao mesmo tempo, essas comunidades têm papel fundamental pois são a primeira linha de defesa contra caçadores furtivos. As pessoas conhecem quem entra no parque para caçar, sejam adolescentes locais ou pessoas de outros lugares. É extremamente importante, para os esforços da conservação do parque, ter a gente local do lado do parque.

O parque é também o lar de muitos antílopes além dos elefantes e sua carne vale o salário de um ano ou mais dos agricultores. Para ser mais claro sobre o valor de um antílope – os caçadores não comem o que caçam, eles vendem por mais comida, como o milho. O sucesso da conservação do parque mede-se pela população crescente de elefantes, o que infelizmente é um fardo para as pessoas das comunidades vizinhas. Se os elefantes são uma ameaça a seus cultivos, suas casas e até mesmo a suas vidas, não podemos esperar que as mesmas pessoas sejam sócias na luta contra a caça furtiva e a proteção do parque, independentemente do quanto eles gostem dos elefantes ou do parque.

Parte do projeto do GEF inclui construir uma vedação entre a comunidade e o rio, ajudando a manter os elefantes fora dos sítios. Considerando que certos elefantes podem derrubar uma vedação facilmente, o parque vai trabalhar com os fazendeiros para plantar cultivos que os elefantes não gostem em volta da vedação, como couve-de-folhas e pimentas. Mãe Bendita nos contou o quão felizes eles estariam de obter uma vedação para acabar com o temor das frequentes visitas noturnas dos elefantes. Como disse o poeta americano Robert Frost, “boas vedações fazem bons vizinhos”.

Essa vedação é um pequeno, mas importante exemplo dos passos que precisamos dar na luta contra a caça furtiva. O desafio contra a indústria multimilionária do tráfico de vidas silvestres, dirigido por milícias e organizações criminosas, pode ser intimidador. Algumas vitórias grandes e notáveis, como a recente proibição da venda de marfim pelos chineses, servem de motivação, assim como a relativa simplicidade de algumas medidas uma vedação e uns legumes picantes. No fim das contas, uma conservação bem-sucedida, para ajudar a assegurar que os elefantes percorrerão pela Africa para sempre, é poder trabalhar em colaboração com as pessoas. Conservação vai além de gestão técnico, conservação é sobretudo política social.

Obrigada a Oreste Maia e Manuela Ravina da Silva do GEF e Vasco Galante do Parque Nacional da Gorongosa com seu ajuda en revisar este blog.

Leia este blog em inglês aqui.

Topics
Biodiversity
Sustaining Biodiversity in Landscapes and Seascapes
Illegal Wildlife Trade
Countries
Mozambique
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